sexta-feira, 20 de maio de 2011

OS SANTOS



Nas Igrejas protestantes não se fala em santo porque dizem que santo ainda não existe, que ninguém ainda está no Céu. É uma interpretação equivocada.
          Existem provas bíblicas, estudos teológicos, indicações da Tradição Apostólica e do Magistério da Igreja, e até o uso da razão,  de que ocorrendo a morte o julgamento é imediato. Não existe sentido lógico pensar o contrário.
 Não dá para imaginar que, depois de colocado em ação o  Plano de Deus, com o Sacrifício de Jesus pelos nossos pecados, com a reconciliação de tantos homens e mulheres a exemplo de Abraão, Isaac, Jacó, Isaías, Moisés, Rute, Ester, Judite, Maria Madalena, Isabel, Nossa Senhora, dos Evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e Jo, do Apóstolo Paulo, e, dos santos populares Antônio,  Benedito, Rita de Cássia, Pedro, dos santos de hoje Irmã Dulce, João Paulo II, Madre Tereza de Calcutá e mais um infindável número de santas almas, devam ainda estar esperando em seus túmulos ou seja lá onde for,  em estado de inconsciência ou dormindo, esperando para entrar na glória celeste somente no dia da ressurreição, deixando que o Céu continue vazio, só com Deus afastado dos justos conquistados pelo seu Filho Jesus Cristo. 
 Os protestantes, de um modo geral, ou quem sabe até todos, não acreditam na imortalidade da alma nem no julgamento imediato (particular), porque entendem que o julgamento ocorrerá somente no Juízo Final com a ressurreição. Para eles a alma “morre com o corpo” e permanece em estado de inconsciência até o dia da ressurreição quando o corpo será recriado “e receberá a natureza de Deus”. Não aceitam, portanto, a idéia de se ir para o céu imediatamente após a morte[1].
 Os Adventistas, por sua vez, acreditam que os mortos dormem profundamente até o momento da ressurreição.
 Contudo, estão errados!  Apenas o corpo aguardará o dia da ressurreição uma vez que a alma é realmente imortal e o seu julgamento é imediato.
 São Paulo, (2Cor 5,8) fala da morte com a separação do corpo (naturalmente da alma) para habitar junto ao Senhor.

         Logo:

·        Os Santos já estão com Deus no Céu, pois o julgamento particular é imediato. Lc 23,43; 2Co 5,1.6-8; Flp 1,23-24; Apoc 4,4; 6,9; 7,9-15.
·        E no e mesmo dia da morte: Eis o que disse Jesus a Dimas: "hoje estarás comigo no paraíso". (Lc 23,43). “Hoje”, quer dizer, naquele mesmo dia.
·        Todos somos chamados à Santidade. I Cor 1:2.
·        Os Santos deixaram este mundo e nos socorrem com suas orações.  Lc 16,9;  Ap 5.
·        Estamos em comunhão com os santos. Hb 12,22-23.
·        Os Santos sabem o que se passa entre nós. Lc 15,10; 1Co 13,12; 1Jo 3,2.
·        Os Santos não são adorados, mas amados e venerados pelos seus testemunhos.
·        A parábola do rico e de Lázaro demonstra que Lázaro está no céu e o rico pede a sua ajuda. (Lc 17, 23-25.27).
·        São João, no Ap 6,9-10, fala sobre os mártires (suas almas) que estão vivos no Céu.
·        No diálogo com Jeremias, Deus pede-lhe para não interceder em favor do povo (Jr 14,11) e em Jr 15,1 fica evidente que Moisés e Samuel estão mortos e no céu, e Deus exemplifica usando-os para afirmar que mesmo que houvessem pedidos seus não atenderia aquele povo.
·        No livro 2 Macabeus 15,14, encontramos uma passagem em que Jeremias, já morto, era apresentado como “aquele que reza muito pelo povo e pela cidade santa, Jeremias”.
·        No Apocalipse, 14, João fala em cento e quarenta e quatro mil e mais uma multidão (Ap 7, 4.9; 14,1). No túmulo? Não, já no Céu.
·        Portanto, os Santos não estão ainda nos túmulos como em sono ou inconscientes conforme acreditam os protestantes, mas acordados, vivos no Céu gozando das alegrias celestes.


[1] http://www.biblebasicsonline.com/portuguese/04/0401.html

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