sexta-feira, 20 de maio de 2011

UNIDADE DA IGREJA

         A Igreja quer manter a sua unidade obediente ao que foi estabelecido por Jesus desde o início. Essa unidade se expressa nas fontes doutrinárias já citadas, e no Magistério manifestado nos documentos da Igreja Católica.
 O Catecismo da Igreja Católica dedica nos parágrafos 811 e seguintes, um capítulo sobre  “A IGREJA É UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA”, que muito bem define a unidade da Igreja.
             A Igreja é una pela sua fonte: “Deste ministério, o modelo supremo e o principio é a unidade de um só Deus na Trindade de Pessoas, Pai e Filho no Espírito Santo;
            A Igreja é una pelo seu Fundador: “Pois o próprio Filho encarnado, príncipe da paz, por sua cruz reconciliou todos os homens com Deus, restabelecendo a união de todos em um só Povo, em um só Corpo.
            A Igreja é una pela sua “alma”: “O Espírito Santo que habita nos crentes, que plenifica e rege toda a Igreja, realiza esta admirável comunhão nos fiéis e os une tão intimamente em Cristo, que ele é o princípio de Unidade da Igreja”. (CIC 813).

            “O parágrafo 814 reconhece a unidade da Igreja católica desde a origem e também a sua grande diversidade motivadas por diversas circunstâncias, mas assegura que “a grande riqueza desta diversidade não se opõe à unidade da Igreja”, procurando, assim, afirmar o reconhecimento da unidade da Igreja Católica conforme se entende do parágrafo 815 pelos seguintes vínculos de comunhão:

            — a profissão de uma única fé recebida dos Apóstolos;
            — a celebração comum do culto divino, sobretudo dos sacramentos;
            — a sucessão apostólica através do Sacramento da Ordem, custodia a concórdia fraterna da família de Deus”.
             E o parágrafo 816, assegura:
             “A única Igreja de Cristo, ... é aquela que nosso Salvador, depois da sua Ressurreição, entregou a Pedro para apascentar e confiou a ele e aos demais Apóstolos para propagá-la e regê-la... Esta Igreja, constituída e organizada neste mundo como uma sociedade, subsiste na Igreja Católica governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele”.
             No parágrafo 817, do CIC, lamenta do que chama de “rupturas que ferem a unidade” pelo surgimento de algumas cisões “nesta una e única Igreja de Deus”, formando novas comunidades separadas da plena comunhão com a Igreja Católica, quem sabe algumas vezes  por culpa de ambas as partes.
             Essa unidade não pode ser maculada pela inconseqüente renúncia ao Catolicismo e nos leva a pensar no critério de julgamento divino para quem assim procede, lembrando do “pecado da separação.
             Portanto, o que pensa a Igreja Católica sobre a união, assim esclarece o parágrafo 822: “...”diz respeito à Igreja inteira, fiéis e pastores”. Mas é preciso também ‘ter consciência de que este projeto sagrado, a reconciliação de todos os cristãos na unidade de uma só e única Igreja de Cristo, ultrapassa as forças e as capacidades humanas”.         Por isso colocamos toda a nossa esperança ‘na oração de Cristo pela Igreja, no amor do Pai por nós, e no poder do Espírito Santo”.
              “A unidade, “Cristo a concedeu, desde o início, à sua Igreja, e nós cremos que ela subsiste sem possibilidade de ser perdida na Igreja católica e esperamos cresça, dia após dia, até a consumação dos séculos” (CIC 820).

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